sábado, 23 de março de 2013

Digitalização de livros

Em tempos de bibliotecas virtuais, e-book e do aumento ao acesso à internet e às tecnologias digitais, tem crescido a demanda por documentos e livros disponibilizados em rede de conteúdo, incluindo não somente a internet, mas também a intranet de empresas e instituições de ensino. Essa crescente demanda tem profissionalizado a digitalização de livros  impressos.
A digitalização de livros designa um conjunto de procedimentos de seleção de obras, seleção de páginas, capturas de páginas (com imagens e textos) em suporte papel por meio de scanners simples ou especializadas com recursos de adaptação para os formatos digitais, como o PDF. A scanner é um equipamento periférico conectado a um computador que permite a visualização e captura de qualquer tipo de imagem plana ou tridimensional.
A técnica de digitalização de livros é amplamente utilizada por instituições públicas, como museus, centros culturais, bibliotecas, entidades da área jurídica e de saúde. Na maioria dos casos, a digitalização em alta escala de livros ocorre no acervo de bibliotecas como o processo da Google Book Search, e o projeto da biblioteca mundial virtual.
A digitalização de livros e de periódicos documentados visa a guarda da memória cultural e pública para a geração de acervo digital ou para a hospedagem que permita o acesso público. No processo técnico, a digitalização ocorre por meio do OCR, sistema de leitura de caracteres óptico para a geração de documento no formato texto, salvos em pdf, rtf ou txt.
Em equipamentos de scanners mais simples, o processo é manual, mas em equipamentos mais específicos, o processo é robótico, sendo a máquina capaz de virar cada página no processo automático de captação.
A disposição de livros e bibliotecas digitais possui importantes vantagens, como o livre acesso às obras a partir de qualquer lugar, geração de conteúdo de estudo e oportunidade de negócios. Porém, o projeto de digitalização de livros do Google tem sido questionado por universidades e pela justiça americana no quesito de desrespeito aos direitos autorais e editoriais de terceiros. A Google se defende que o projeto visa a criação de uma livraria digital internacional com uso justo sobre as obras.


Por Fernando Rebouças

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